quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Tarde de sol

Como tu és linda,
Ó nobre e singela
Tarde de sol...
Senhora de minha vida,
Permita-me despedir-me de vós,
Pois amanhã
Meus olhos serão vendados,
Meus traços marcados
Nunca mais admirar radiante beleza
Como a faço hoje.
Suplico que migre para o meu coração,
Amanhã não quero padecer na escuridão.
Assim como seus cabelos dourados
Encobrem o oceano,
Que minha alma seja local
Para repouso do sagrado manto
Dos seus lábios, abraços...
Para sempre terei,
Esperança brotar do olhar inocente.
Para sempre terei,
Lembrança da liberdade utópica.
Para sempre terei,
A nobre e singela
Tarde de sol.